quarta-feira, 26 de junho de 2019

Festas Juninas, Multiculturalismo e Evangelismo nas Escolas


Festas juninas... Quando nos reunirmos em torno de antigas tradições populares, e buscamos preservá-las, ao mesmo tempo que as ressignificamos a partir de novos parâmetros socioculturais... É cultura; e com o tempo se transforma a mercê dos gostos e das preferências... de mercado... Em Pernambuco, e na região Nordeste como um todo, Festa Junina é patrimônio imaterial que atrai turistas e movimenta a economia. O tipicamente nordestino tem seu auge nesse período do ano. Festa “típica do interior” que é representada na capital como uma prévia de carnaval, em espaço restrito e pago.

Nas escolas professores e coordenadores, e até estudantes, se movimentam para preparar as apresentações, enfeites, brincadeiras, comes e bebes. Por vezes, o forró, o baião, o xote são substituídos por axés, sertanejos e passinhos de funk: é a multiculturalidade, e a disposição de agradar a todos (ou melhor, atrair a juventude avessa à músicas antigas).

Contudo, nas últimas décadas progressivamente menos jovens participam das festas. Seja porque não se identificam, seja porque a religião que professam dizem não permitir. O evangelismo fundamentalista crescente tem colocado as escolas públicas (laicas) muitas vezes em situação constrangedora. O que antes era algo, possivelmente, sentido pelos protestantes em meio a uma maioria de católicos; agora tende a um movimento inverso: Há uma resistência, uma negativa mesmo, em participar desses eventos culturais. Nas aulas em que se abordam assuntos relacionados à tradições culturais – e nossos folguedos, geralmente, têm origem ou alusões religiosas, seja católica romana, indígena ou de matriz africana - pode se perceber o desconforto e a desaprovação por parte de alguns estudantes, que muitas vezes já receberam de casa, do pastor, ou da professora dominical recomendações para que não dançassem, não cantassem, não participassem de qualquer atividade desse período. E fica para nós professores a questão: - Como trabalhar esse conhecimento, e vivenciar esses festejos, sem melindrar a fé de ninguém? Como fazê-los entender que esses eventos não abalam a fé e sim aproximam as pessoas num congraçamento? Como fazê-los entender que as festas juninas celebram a vida, a colheita, o trabalho bem-sucedido, mais do que louvam santos? Como fazê-los entender que, com exceção de Santo Antonio, que era um frade católico; João, Pedro e Paulo são figuras importantes na história de Jesus e do Cristianismo, e, portanto, não há, na minha opinião, mal nenhum em festejá-los, e podem ser encarados como um ponto em comum entre as diversas instituições cristãs? Como trabalhar conteúdos como esse, no sentido de fazer conhecer para saber, para compreender o que acontece a sua volta, e em sua própria casa, em determinados períodos do ano? Muitas pessoas vivem no automático, numa rotina anual de feriados comemorativos que pouco compreendem o sentido e o significado. Acredito que seja uma das tarefas da escola fazer conhecer, compreender o sentido e o significado, dos eventos que periodicamente vivemos, momentos que tecemos memórias queridas desde a infância. Mas, para agradar gregos e troianos, para promover a aproximação, é preciso selecionar com cuidado o repertório, as danças, as fantasias, as histórias; porque o espaço escolar precisa reunir, agregar, acolher; e evitar, ou melhor, lutar contra segregações, distinções, discriminações e preconceitos.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Indulgência e Amor Fraterno


Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.

Tratai o seu próximo como gostaria de ser tratado.

- Quem é o meu próximo, Senhor?

Em nossa correria diária, por vezes, atropelamos as pessoas a nossa volta sem perceber, e mesmo, em certos momentos, de propósito. No primeiro caso, é nosso foco excessivamente centrado nos objetivos a atingir, a ponto de o “realizar com amor” ser apenas uma retórica; no segundo caso, é o efeito do nosso incomodo em conviver com pessoas que não acompanham nosso ritmo, ou não se afinam com o que consideramos importante, ou mesmo demonstram incapacidade de realizar bem o que idealizamos; assim, com a desculpa de estarmos “corrigindo” ou “ajudando”, demonstramos toda nossa rigidez na impaciência de ensinar ou de esperar por resultados favoráveis.

O tom de voz se eleva repentinamente, ou faz uma inflexão involuntária, mas reveladora: a impaciência e a cólera se instalam. Como controlar esse ímpeto irrefletido? Como não se deixar levar pela ira? Como se colocar no lugar do outro, mesmo quando a raiva é justificada, mas pode ser amenizada, ou melhor, a insatisfação pode ser expressa de outra maneira?

Agir ou não com indulgência expressa a aproximação ou distanciamento de Jesus. Estar com Jesus é realizar o amor fraterno e, nesse sentido, agir com indulgência. Não é um processo fácil e requer muita disciplina e força de vontade, ou melhor, exige boa vontade consigo mesmo e com os outros. Porque amar fraternalmente considera as diferenças, respeita as limitações do outro e busca amenizar as próprias imperfeições em prol da boa convivência.

De jeito nenhum é cair na mediocridade ou na hipocrisia no sentido de mascarar o que realmente somos, mas com a intenção plena e sincera de melhorar a maneira de ser e contribuir para o crescimento do outro. A calma e a serenidade devem ser alimentadas diariamente pela prece com/ em Jesus. É preciso acalentar o que temos de bom, de divino, o amor que queima silenciosamente em nós deve ser assumido pelo bem de todos.

Vigiai os vossos corações, sede calmos e contritos, sede indulgentes primeiramente com as vossas próprias imperfeições e perseverai na paciência diante das limitações alheias.

O desafio, comumente, está, primeiramente, ao nosso lado desde que encarnamos em uma família. Costumamos nos intimidar com quem está fora do nosso círculo familiar, e, por, justamente, ser de outra “família” em diversos aspectos diferente da nossa – pois, assim, o desejamos enxergar -, desculpamos e justificamos as imperfeições mais rapidamente. Não é à toa que, muitas vezes, os noivos são alertados de que o clássico “enfim sós: apenas você e eu” é ilusório; e depois de um breve respeito ao primeiros tempos da vida do casal as interferências começam a aparecer, ou se tornam mais evidentes, ou incômodas.

A família comporta afinidades gratuitas, espontâneas fruto de vidas passadas, e afinidades educadas, geralmente, pela boa ascendência de alguém que harmoniza e sabe conduzir; mas, felizmente, sempre há aquele alguém que parece caído de paraquedas, que desloca e desmonta a todos. Contudo, a dita ovelha negra pode ser um irmão ou irmã que ainda não alcançou os valores prezados por aquela família, ou mesmo alguém que tem muito a ensinar, mas que não alcança a compreensão dos seus. Nem sempre o problema está no outro; é preciso, primeiramente, investigar a sua própria maneira de pensar, de reagir a determinadas atitudes do seu semelhante. Uma mudança na maneira de olhar pode alterar muitas perspectivas. Ressaltar os pontos negativos de quem está em aprendizagem nem sempre é o caminho mais indicado para auxiliá-lo; lembremos que também estamos aprendendo e testando nossos avanços espirituais.

Indulgência é a capacidade de perdoar os erros alheios; é ser clemente, bondoso, misericordioso. Amar fraternalmente é reconhecermos no outro um irmão; é nutrir a amizade sincera que é forte mesmo diante dos conflitos, das indecisões, incoerências e contradições próprias do ser humano.

Pratiquemos a indulgência com amor, porque, com fraterno amor, toda transformação torna-se, humildemente, possível.
- Texto coletivo - Exercício do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, no Grupo Espírita Francisco de Assis, julho/ 2013 -

Viver em comunidade.


            O ser humano é um ser social; sobrevivemos bem ou mal enquanto grupo ou grupos. É possível viver sozinho? Sim, é; mas, demanda muita renúncia e fortaleza de espírito, mesmo assim, é algo a se decidir com maturidade.

            Viver em comunidade também não é algo fácil, especialmente quando os indivíduos vêm de origens diversas, de formações socioeducativas diversas. O desafio é conciliar os interesses, é ser indulgente com as limitações alheias, é respeitar as diferenças. Não há como agradar totalmente a todos, e cada um deve saber que sua vontade nem sempre é a de todos. Assim como há aqueles que querem impor de toda maneira a sua opinião, a sua ideia, o seu jeito de fazer, existem aqueles indiferentes ou que preferem delegar a outros as decisões, os da turma “pra mim tanto faz”, “o que você fizer tá bom” [o problema é que, por vezes, estes mesmos depois reclamam do que foi resolvido]; e há aqueles que procuram conciliar, ouvir, ajustar as expectativas de todos; e também há a turma “do sem tempo” [eu me incluo muitas vezes nesse grupo], que até pode colaborar mais os afazeres diários, ou mesmo a indisponibilidade pessoal não permitem uma atenção maior; nesse grupo, também, podemos incluir aqueles que não têm paciência em dialogar e temem entrar em conflito ou assumir responsabilidades e daí lançam a desculpa da falta de tempo.

            Viver em comunidade exige do indivíduo várias competências, a principal delas é o respeitar. Respeitar:

·         O sono alheio, a tranquilidade do vizinho [por exemplo, orientar as crianças para evitar excesso de barulho, especialmente à noite; não aumentar demais o volume do som];

·         Os objetos – carros, bicicletas, brinquedos, etc. - e utensílios de uso comum e alheio – portões, portarias, controles remotos, lixeiras, etc.;

·         O direito do outro de utilizar o espaço de lazer, o uso da sua garagem [respeitar o direito de uso da garagem de visitante]; de ter acessibilidade;

·         O ambiente; conservando-o limpo colocando o lixo no lixo [isso inclui responsabilizar-se pelo recolhimento das fezes que seus animais, por ventura, depositem no ambiente interno da comunidade], sem entulhos, e zelando pelo bem estar da vegetação dos jardins, porque essas também são “moradoras”, são seres vivos que merecem ser respeitados;

·         A decisão da maioria em assembleia;

·         O trabalho daqueles que cuidam da comunidade [em caso de insatisfação, expresse sua opinião educadamente; ofereça alternativas].

Numa comunidade é importante que todos atentem para o fato que não estão sozinhos, de que todos são corresponsáveis pelo bem viver, pela boa convivência, e especialmente, pela segurança de todos; daí a necessidade de manter os portões e portarias fechadas.

Mas, o mais importante: Viver em comunidade exige a máxima: “Trate o seu próximo [o seu vizinho] como gostaria de ser tratado”. Aja com boa vontade.  Mas, se mesmo assim, o atrito acontecer, que o Bem e o Bom Senso prevaleçam.

Paz e Bem a todos!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Uma Infância que pode tudo?!

(Partindo de notícia recente sobre um grupo de crianças drogadas que tentaram roubar num hotel em São Paulo; foram levadas ao Conselho Tutelar; reagiram com violência depredando a instituição; por fim, foram levadas para abrigos, sendo que, algumas delas, já estão de volta às ruas)

É impressionante o quanto nossas leis são capazes de cobrir um santo e descobrir o outro. Menores de doze anos não podem ficar retidos, mas podem perambular pelas ruas livremente pedindo esmolas, furtando, cheirando cola, fumando crack, se prostituindo e ficando à mercê de todos os perigos de que defendemos os nossos filhos.


Não são nossos filhos, não é mesmo?! São crianças de outros; e essas outras pessoas, por vezes, ensinam seus filhos a agir como delinqüentes e a ter na ponta da língua a resposta para as autoridades quando pegas em flagrante: você não pode me tocar, você não pode me prender, eu não quero ir, pois eu tenho escolha, e você não é meu pai, ou você não é minha mãe.

Até quando seremos omissos? Até quando deixaremos essas crianças crescerem sem noções de limite e de respeito? Até quando deixaremos essas crianças perambularem livremente pelas ruas entregues a própria sorte?

O sistema educacional precisa ser atrativo para conquistar essas crianças? Também concordo. Mas, só isso? Os profissionais da educação precisam de ajuda. O Conselho Tutelar precisa de infraestrutura adequada e fiscalização para melhor atender as expectativas da comunidade, e, principalmente, as necessidades urgentes dessas crianças, porque ninguém quer vê-las pelas ruas, mas não basta retirar do alcance da vista; é preciso acolher essas crianças e oferecer-lhes alternativas, oportunidades de recomeço.
A boa vontade em ajudar é um dos ingredientes fundamentais, mas como é que se recebe um grupo de crianças chapadas sem uma sala adequada para isso? O dano ao patrimonio público é consequencia da falta de preparo e de um ambiente propício da instituição para atender essas crianças. É muito fácil deslocar o problema, difícil é acolhê-lo, enfrentá-lo.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Paralisação Nacional dos Professores 2011.

Hoje, 16 de agosto de 2011, Paralisação Nacional dos professores.


Infelizmente, os motivos da paralisação são praticamente os mesmos. Educação é um ótimo ingrediente para discursos de campanha eleitoral , contudo, da palavra à prática existe uma grande distancia, que é cheia de obstáculos.

Paralisar não é bom para os alunos, e não é bom para quem deseja um Brasil de um nível intelectual melhor, democraticamente falando; ou seja, que todos tenham a oportunidade de, pelos menos: realizar uma leitura fluente com compreensão; se expressar por escrito de forma coerente, concisa, lógica e com menos erros de ortografia e de pontuação; realizar cálculos e resolver problemas de seu dia a dia com mais desenvoltura; e cuidar de sua saúde, do seu meio ambiente, de buscar viver de maneira saudável. Isto é o básico. Pode ser mais, depende do projeto de vida de cada um. Mas, para que haja futuro, é preciso alimentar expectativas, nutrir sonhos, criar oportunidades de desenvolvimento, estimular a criatividade.

Como desenvolver uma nação sem professores? Tem gente desistindo; estão faltando professores de matérias fundamentais, estratégicas para o desenvolvimento de um país, como matemática, física e química. Enquanto isso, a cultura da violência, das drogas e da sensualidade desvia os jovens do bom caminho, promovem o desassossego de famílias e da sociedade em geral.

É preciso se discutir os problemas da educação com mais seriedade. Mais do que isso, é preciso se investir em educação com mais responsabilidade e compromisso. Por um presente-futuro melhor para todos, sem distinção.

domingo, 7 de agosto de 2011

Luta Sindical: O SIMPERE em Crise.

A diretoria do SIMPERE cassou a liberação de três diretores, mas a categoria está alheia sobre essas decisões. E-mails se movimentam para se tentar reverter a situação.
É preciso maiores esclarecimentos sobre a cassação desses companheiros. Há 25 anos nessa Rede e já vi muito desgaste, mas a situação atual se agrava pelo distanciamento de grande parte da categoria, que não compreende que o sindicato é uma organização coletiva e não uma câmara representativa. O individualismo está exarcebado, até mesmo entre aqueles que balaçam bandeiras "socialistas". O imediatismo do "tô pagando e quero ver resultados" segue pela calçada e entra na primeira loja para gastar seu cheque especial, enquanto isso, alguns interessados tomam o asfalto, com um apito sem graça, no rítmo do "Ué? Cadê o povo da assembleia?"


Com essa situação, a luta sindical fica refém de um grupo que leva o barco, resolve do seu jeito e os poucos que reclamam são conduzidos pela prancha. Cadê a democracia? Desceu pra passear e esqueceram de chamá-la para continuar a viagem. Difícil é se lembrar em que porto ela ficou, porque, depois de tantos, só agora sentiram falta dela.

Estamos vivendo uma época de redefinição dos processos de luta sindical. Ironicamente, o PT-governo contribuiu para esse desconforto, o PSTU não consegue angariar muitas simpatias, e boa parte do professorado, hoje, é liberalmente despolitizado, saudoso dos antigos políticos dominantes, ou até consegue manter uma opinião crítica independente, geralmente pessimista, sem partido definido.

As estratégias das décadas de 80 e 90 não funcionam mais; contudo, as necessidades da categoria não mudaram, pelo contrário, se agravaram. Até hoje só recebemos reajustes, e muito mal. O piso salarial é uma fábula: tem moral, mas os personagens não são reais. Não estamos satisfeitos, e é certo que nunca estaremos. A situação do SIMPERE reflete a dificuldade de se dialogar, ou seja, de respeitar a fala do outro mesmo na divergência. Quando ocorre esse tipo de exclusão só podemos pensar que há um necessidade de se resguardar, mas de quê? O objetivo de todos deveria ser um só: atender as necessidades trabalhistas da categoria como um todo. Os caminhos para se chegar a isso são muitos, mas, como vivemos num regime democrático, a decisão deve ser coletiva, ou seja, em assembleia. Se os ditos diretores foram cassados porque estavam incomodando, ou ameaçando alguma situação, é preciso que a categoria seja esclarecida sobre os fatos para poder se posicionar.

Democracia, segundo Cornelius Castoriadis, é o regime da autolimitação, da autonomia ou da autoinstituição. É preciso conter os excessos, é preciso preservar o direito de expressão.

sábado, 23 de outubro de 2010

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Liberdade de Expressão é o direito de se dizer ou escrever o que se pensa e arcar com as conseqüências, porque aquilo que a voz emite e a mão registra não tem mais como retornar, já foi dito. O que foi ouvido, ou lido, foi registrado por alguém que pode ou não levar adiante, que pode ou não aumentar um ponto, que pode ou não contar diferente. O que foi dito é levado pelo vento, por uma ventania ou por uma simples brisa.


Ser responsável e ser honesto são os dois principais critérios que se deve exigir das pessoas públicas e das empresas de comunicação. O direito à liberdade de expressão não pode ser invocado apenas quando nos sentimos atingidos. Quem critica também pode ser criticado, e quem é alvo de crítica também pode criticar. Afinal, os direitos não são iguais para todos?!

Há maneiras e maneiras de se criticar, como há maneiras e maneiras de se discordar. Ser democrático exige tolerância e respeito pela opinião divergente. Só há um caminho para se convencer alguém a mudar de opinião: argumentos justos, bem fundamentados, sinceros. E, se mesmo assim, não houver mudança: Paciência. Nem todos estão preparados para compreender; o foco do olhar atende a interesses próprios, às vezes egoístas, e a capacidade de entender depende do potencial intelectual e da maturidade emocional da pessoa.

Nem sempre as pessoas conseguem perceber que estão no grupo errado e defendendo interesses que não são seus. Leva tempo, e, geralmente, o vinculo é tão forte, formulado, muitas vezes, por laços impregnados pela chantagem emocional e pelo constrangimento que fica difícil pensar e tomar atitude diferenciada.

Há muita gente refém de uma autoridade que se apresenta como mais bem informada e em mais condições de discutir, de impor seu modo de ver. Uns por falta de oportunidade, outros por acomodação. É mais fácil aceitar do que correr atrás de outra opinião, de outros ângulos de observação.

Liberdade de Expressão NÃO é uma camisa de força a se colocar no louco que grita que viu, mas a oportunidade de ouvir, pesquisar a informação, e até achar graça da loucura alheia. Quem sabe o louco não é tão louco??? Também é necessário avaliar com mais critério o que vale a pena levar adiante. Principalmente, o que não afronta a inteligência e a moral alheia. É muito fácil criar confusão, difícil é limpar a sujeira que foi espalhada.

MAIS RESPONSABILIDADE!

MAIS RESPEITO!

MAIS TOLERÂNCIA E ACOLHIMENTO!

E VIVA A DEMOCRACIA!