(Partindo de notícia recente sobre um grupo de crianças drogadas que tentaram roubar num hotel em São Paulo; foram levadas ao Conselho Tutelar; reagiram com violência depredando a instituição; por fim, foram levadas para abrigos, sendo que, algumas delas, já estão de volta às ruas)
É impressionante o quanto nossas leis são capazes de cobrir um santo e descobrir o outro. Menores de doze anos não podem ficar retidos, mas podem perambular pelas ruas livremente pedindo esmolas, furtando, cheirando cola, fumando crack, se prostituindo e ficando à mercê de todos os perigos de que defendemos os nossos filhos.
Não são nossos filhos, não é mesmo?! São crianças de outros; e essas outras pessoas, por vezes, ensinam seus filhos a agir como delinqüentes e a ter na ponta da língua a resposta para as autoridades quando pegas em flagrante: você não pode me tocar, você não pode me prender, eu não quero ir, pois eu tenho escolha, e você não é meu pai, ou você não é minha mãe.
Até quando seremos omissos? Até quando deixaremos essas crianças crescerem sem noções de limite e de respeito? Até quando deixaremos essas crianças perambularem livremente pelas ruas entregues a própria sorte?
O sistema educacional precisa ser atrativo para conquistar essas crianças? Também concordo. Mas, só isso? Os profissionais da educação precisam de ajuda. O Conselho Tutelar precisa de infraestrutura adequada e fiscalização para melhor atender as expectativas da comunidade, e, principalmente, as necessidades urgentes dessas crianças, porque ninguém quer vê-las pelas ruas, mas não basta retirar do alcance da vista; é preciso acolher essas crianças e oferecer-lhes alternativas, oportunidades de recomeço.
A boa vontade em ajudar é um dos ingredientes fundamentais, mas como é que se recebe um grupo de crianças chapadas sem uma sala adequada para isso? O dano ao patrimonio público é consequencia da falta de preparo e de um ambiente propício da instituição para atender essas crianças. É muito fácil deslocar o problema, difícil é acolhê-lo, enfrentá-lo.
Este blog é para expressar, com responsabilidade e discernimento, o que se pensa e sente sobre fatos e assuntos do momento.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Paralisação Nacional dos Professores 2011.
Hoje, 16 de agosto de 2011, Paralisação Nacional dos professores.
Infelizmente, os motivos da paralisação são praticamente os mesmos. Educação é um ótimo ingrediente para discursos de campanha eleitoral , contudo, da palavra à prática existe uma grande distancia, que é cheia de obstáculos.
Paralisar não é bom para os alunos, e não é bom para quem deseja um Brasil de um nível intelectual melhor, democraticamente falando; ou seja, que todos tenham a oportunidade de, pelos menos: realizar uma leitura fluente com compreensão; se expressar por escrito de forma coerente, concisa, lógica e com menos erros de ortografia e de pontuação; realizar cálculos e resolver problemas de seu dia a dia com mais desenvoltura; e cuidar de sua saúde, do seu meio ambiente, de buscar viver de maneira saudável. Isto é o básico. Pode ser mais, depende do projeto de vida de cada um. Mas, para que haja futuro, é preciso alimentar expectativas, nutrir sonhos, criar oportunidades de desenvolvimento, estimular a criatividade.
Como desenvolver uma nação sem professores? Tem gente desistindo; estão faltando professores de matérias fundamentais, estratégicas para o desenvolvimento de um país, como matemática, física e química. Enquanto isso, a cultura da violência, das drogas e da sensualidade desvia os jovens do bom caminho, promovem o desassossego de famílias e da sociedade em geral.
É preciso se discutir os problemas da educação com mais seriedade. Mais do que isso, é preciso se investir em educação com mais responsabilidade e compromisso. Por um presente-futuro melhor para todos, sem distinção.
Infelizmente, os motivos da paralisação são praticamente os mesmos. Educação é um ótimo ingrediente para discursos de campanha eleitoral , contudo, da palavra à prática existe uma grande distancia, que é cheia de obstáculos.
Paralisar não é bom para os alunos, e não é bom para quem deseja um Brasil de um nível intelectual melhor, democraticamente falando; ou seja, que todos tenham a oportunidade de, pelos menos: realizar uma leitura fluente com compreensão; se expressar por escrito de forma coerente, concisa, lógica e com menos erros de ortografia e de pontuação; realizar cálculos e resolver problemas de seu dia a dia com mais desenvoltura; e cuidar de sua saúde, do seu meio ambiente, de buscar viver de maneira saudável. Isto é o básico. Pode ser mais, depende do projeto de vida de cada um. Mas, para que haja futuro, é preciso alimentar expectativas, nutrir sonhos, criar oportunidades de desenvolvimento, estimular a criatividade.
Como desenvolver uma nação sem professores? Tem gente desistindo; estão faltando professores de matérias fundamentais, estratégicas para o desenvolvimento de um país, como matemática, física e química. Enquanto isso, a cultura da violência, das drogas e da sensualidade desvia os jovens do bom caminho, promovem o desassossego de famílias e da sociedade em geral.
É preciso se discutir os problemas da educação com mais seriedade. Mais do que isso, é preciso se investir em educação com mais responsabilidade e compromisso. Por um presente-futuro melhor para todos, sem distinção.
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