segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Viver em comunidade.


            O ser humano é um ser social; sobrevivemos bem ou mal enquanto grupo ou grupos. É possível viver sozinho? Sim, é; mas, demanda muita renúncia e fortaleza de espírito, mesmo assim, é algo a se decidir com maturidade.

            Viver em comunidade também não é algo fácil, especialmente quando os indivíduos vêm de origens diversas, de formações socioeducativas diversas. O desafio é conciliar os interesses, é ser indulgente com as limitações alheias, é respeitar as diferenças. Não há como agradar totalmente a todos, e cada um deve saber que sua vontade nem sempre é a de todos. Assim como há aqueles que querem impor de toda maneira a sua opinião, a sua ideia, o seu jeito de fazer, existem aqueles indiferentes ou que preferem delegar a outros as decisões, os da turma “pra mim tanto faz”, “o que você fizer tá bom” [o problema é que, por vezes, estes mesmos depois reclamam do que foi resolvido]; e há aqueles que procuram conciliar, ouvir, ajustar as expectativas de todos; e também há a turma “do sem tempo” [eu me incluo muitas vezes nesse grupo], que até pode colaborar mais os afazeres diários, ou mesmo a indisponibilidade pessoal não permitem uma atenção maior; nesse grupo, também, podemos incluir aqueles que não têm paciência em dialogar e temem entrar em conflito ou assumir responsabilidades e daí lançam a desculpa da falta de tempo.

            Viver em comunidade exige do indivíduo várias competências, a principal delas é o respeitar. Respeitar:

·         O sono alheio, a tranquilidade do vizinho [por exemplo, orientar as crianças para evitar excesso de barulho, especialmente à noite; não aumentar demais o volume do som];

·         Os objetos – carros, bicicletas, brinquedos, etc. - e utensílios de uso comum e alheio – portões, portarias, controles remotos, lixeiras, etc.;

·         O direito do outro de utilizar o espaço de lazer, o uso da sua garagem [respeitar o direito de uso da garagem de visitante]; de ter acessibilidade;

·         O ambiente; conservando-o limpo colocando o lixo no lixo [isso inclui responsabilizar-se pelo recolhimento das fezes que seus animais, por ventura, depositem no ambiente interno da comunidade], sem entulhos, e zelando pelo bem estar da vegetação dos jardins, porque essas também são “moradoras”, são seres vivos que merecem ser respeitados;

·         A decisão da maioria em assembleia;

·         O trabalho daqueles que cuidam da comunidade [em caso de insatisfação, expresse sua opinião educadamente; ofereça alternativas].

Numa comunidade é importante que todos atentem para o fato que não estão sozinhos, de que todos são corresponsáveis pelo bem viver, pela boa convivência, e especialmente, pela segurança de todos; daí a necessidade de manter os portões e portarias fechadas.

Mas, o mais importante: Viver em comunidade exige a máxima: “Trate o seu próximo [o seu vizinho] como gostaria de ser tratado”. Aja com boa vontade.  Mas, se mesmo assim, o atrito acontecer, que o Bem e o Bom Senso prevaleçam.

Paz e Bem a todos!

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